O inverno começa oficialmente neste ano na noite da próxima segunda-feira dia 20 de junho e termina no dia 22 de setembro.
Com isso, as baixas temperaturas, baixa umidade do ar e o aumento da poluição são os principais motivos de preocupação, especialmente para quem já tem doenças respiratórias crônicas.
A época também provoca queda da imunidade das pessoas, tornando-as mais predispostas a desenvolver a asma. A doença atinge aproximadamente 16 milhões de brasileiros, com índice de mortalidade que chega a 3 mil por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde.
Além da asma, outras enfermidades são frequentes nesta época do ano como rinite alérgica, sinusite, bronquite crônica e enfisema. Os responsáveis pelas infecções respiratórias agudas são os vírus (mais de 90% dos casos) e as bactérias. As reações alérgicas (rinite, por exemplo) são causadas, em sua grande maioria, pelos ácaros – microorganismos encontrados na poeira.
Outro fator que requer a atenção de todos é a gripe H1N1, que já fez algumas vítimas fatais este ano.
Ela é causada pelo vírus da influenza e caracteriza-se por um quadro de infecção mais intenso. Pode apresentar febre alta, dores no corpo, dor de cabeça e calafrios. Os sintomas de coriza, tosse e faringite podem ficar em segundo plano frente às manifestações sistêmicas mais intensas. Febre, diarréia, vômitos e dor abdominal são comuns em crianças mais jovens. Uma gripe mal curada pode resultar em sinusite ou pneumonia.
O resfriado tem os mesmos sintomas, mas aparecem de uma forma mais branda.
Para prevenir doenças respiratórias é preciso deixar sempre o ambiente ventilado; lavar as mãos frequentemente durante todo o dia; beber bastante água, mesmo sem sentir sede; tapar a boca ao tossir; evitar o contato de crianças sadias com pessoas com infecção respiratória; evitar o acúmulo de poeira em casa e lavar e secar ao sol mantas, cobertores e blusas de lã guardadas por muito tempo.
Ambientes fechados e ventilação reduzida facilitam a transmissão dos agentes. O vírus fica suspenso no ar até 24 horas e os bacilos até 48 horas. Se o ambiente for úmido favorece a proliferação do fungo.
